Olá,
Como vão?
Creio que todo poeta “morre” mais de uma vez na vida: A cada nova paixão que o inspira ele está enterrando um velho amor para trás.
Abraços e cuidem-se.
A morte do Poeta
O Poeta calou-se
Seus lábios não pronunciam frases sem sentido
Somente entonam o seu entusiasmo
Para o novo romance vivido
O Poeta ensurdeceu
Não ouve mais conselhos alheios
Decidiu colocar a mão no fogo
Por este sentimento verdadeiro
O Poeta mudou-se
Para a Terra Prometida
Onde somente os de Puro Coração
A alcançam durante a vida
O Poeta descansou
Finalmente sua mão da caneta negra cansou
Hoje ela dedilha a sua musa
E alisa os cabelos daquela mesma cor
O Poeta morreu
E para a amada escreve mil poesias
Descobriu que tudo que já escreveu
Se tornou realidade um dia
Ah, o Poeta se apaixonou!
E assim sua frase favorita se desfaz
“Eu sou poeta e não aprendi a amar”
Hoje, ele ama e demais
AUTOR: HONORATO, Sandro.