Hey, o/
Mais um texto meu por aqui, e – como eu percebi o quanto tenho sido rude por só postar sem deixar um recadinho dizendo o quanto tenho amado os comentários de vocês em meus textos anteriores… *-* rs’ – espero sinceramente que estejam gostando 😉
E você está sempre por aqui com esse olhar… esse olhar de quem
adoraria saber o que deve me dizer pra consertar tudo. Como se houvesse
uma palavra mágica escondida no universo que só eu conheço e que seria
capaz de apagar tudo de ruim que possa ter acontecido.
Mas,
como você ainda não percebeu que estou tão perdida quanto você? Tanto
que sequer sei o que quero ouvir, muito menos o que quero dizer.
Eu
poderia descrever pra você meus sentimentos, mas eles estão ainda mais
embaralhados que meus pensamentos então também não seriam de grande
ajuda.
Poderia te pedir poesia, te pedir frases feitas… poderia te pedir pra repetir palavras que já foram ditas milhares de vezes por pessoas apaixonadas ao redor do mundo.
Mas, no fim não faria diferença.
Porque
as palavras precisam ser suas e precisam ser verdadeiras. Você tem que
saber que já saltei uma vez de um precipício com você… e você soltou
minha mão no meio da queda. Então não pode me culpar por ser tão
cautelosa e sempre deslizar minha mão pra fora do seu aperto quando
percebo que estou me acostumando com sua proteção novamente.
Talvez eu nunca tenha de fato te dito como me sinto… talvez eu nunca diga.
Mas,
se você prestasse atenção suficiente saberia que me mostro do avesso
quando escrevo… e que, se você procurar bem, vai encontrar todas as
respostas, todos os sentimentos exposto assim em linhas e letras. Em
lágrimas e perdas.
Que essa sou eu verdadeiramente escondida em palavras afiadas e suaves, em sussurros e gritos… escrevendo cartas e mais cartas sem destinatário na esperança que, de alguma maneira, você as receba.
Se por uma jogada do universo, se por fé, não sei.
Sem saber exatamente se de fato quero que essas palavras te encontrem.
Sem saber se sinto alívio ou dor quando você não me vê através delas.
Porque continuo aqui, atrás dessa bagunça poética, esperando você ver que nesses destroços há muito de você.
Há muito de mim.
E que, mesmo que nós dois nunca tenhamos conseguido dar um nome ao que temos, é bonito.
É bom e certo… como poucas coisas tem sido.