Ela sorria abertamente enquanto caminhava, sua alma de criança se alegrava apenas pelo dia de sol, a menina enterrava os pés na areia e esperava o mar vir molha-los mais e mais. Aquilo era a felicidade em seu estado puro, mesmo sendo nova ela já entedia a simplicidade daquele sentimento e a importância dele também.
Andou a tarde toda pegando conchinhas e jurou guarda-las para sempre, ela não sabe que logo na manhã seguinte já as terá perdido pois estará ocupada demais chorando pela morte do pai. Oh, como é bom não prevermos o futuro, a menina não teria suportado aquela estranha dor se não tivesse transbordado de alegria segundos antes, não teria aproveitado aquele dia tão bem…
Deixe-a com seus sorrisos, deixe-a ser ingênua.
Ora, a menina pelo menos é feliz!