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  • "Transbordando sentimentos puros em palavras"

    Categoria: Textos

    Eles se escolheram

    outubro 07, 2012 • Honorato, Sandro
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    Vestido branco. Flores cor-de-rosa. Tiara na cabeça. Além da igreja lotada, do sorriso teimoso e bobo que decora o seu rosto ou da mãe caprichosa, igualmente feliz, como se estivesse se casando uma segunda vez. Por que não dizer que tudo esta simplesmente esplêndido? É essa, sem dúvida, a palavra que define tudo. Afinal, ele a escolheu.
    Mais de sete bilhões de pessoas no mundo, mas ele a escolheu. Apesar de ser perfeccionista, da aparência comum e um  tanto arrogante. Apesar do sorriso amarelo, do cabelo bagunçado do dia-a-dia ou das celulites e varizes. Ele a escolheu.
    A noiva entra, desfilando no tapete vermelho, enquanto o noivo, também vestido de branco, dá um sorriso torto. Os seus olhos, embora inquietos, não desviavam dos dela. O corpo treme, nervoso. Contudo, em êxtase. Afinal, ela o escolheu.
    O escolheu. Apesar de todas as brigas e das diferenças que possuíam. De algum modo, aprenderam a conviver com isto, a aceitar a liberdade do outro e a respeitar a mesma. Aprenderam que discutir por coisas bobas é banal e que uma conversa aberta faz milagres. Quem diria?! Logo eles, tão diferentes, tão distintos, se tornaram um só. Foi bem simples, ele decidiram se completar, fazer com que as qualidades de um encubram os defeitos do outro. E juraram que não tomariam camundongos por hipopótamos, ou seja, não discutiriam por coisas vãs, como a famosa pasta de dente.
    Porque eles se escolheram. E quando se escolhem, fazem de tudo para dar certo.

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    Eles se escolheram

    outubro 07, 2012 • Honorato, Sandro
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    Vestido branco. Flores cor-de-rosa. Tiara na cabeça. Além da igreja lotada, do sorriso teimoso e bobo que decora o seu rosto ou da mãe caprichosa, igualmente feliz, como se estivesse se casando uma segunda vez. Por que não dizer que tudo esta simplesmente esplêndido? É essa, sem dúvida, a palavra que define tudo. Afinal, ele a escolheu.
    Mais de sete bilhões de pessoas no mundo, mas ele a escolheu. Apesar de ser perfeccionista, da aparência comum e um  tanto arrogante. Apesar do sorriso amarelo, do cabelo bagunçado do dia-a-dia ou das celulites e varizes. Ele a escolheu.
    A noiva entra, desfilando no tapete vermelho, enquanto o noivo, também vestido de branco, dá um sorriso torto. Os seus olhos, embora inquietos, não desviavam dos dela. O corpo treme, nervoso. Contudo, em êxtase. Afinal, ela o escolheu.
    O escolheu. Apesar de todas as brigas e das diferenças que possuíam. De algum modo, aprenderam a conviver com isto, a aceitar a liberdade do outro e a respeitar a mesma. Aprenderam que discutir por coisas bobas é banal e que uma conversa aberta faz milagres. Quem diria?! Logo eles, tão diferentes, tão distintos, se tornaram um só. Foi bem simples, ele decidiram se completar, fazer com que as qualidades de um encubram os defeitos do outro. E juraram que não tomariam camundongos por hipopótamos, ou seja, não discutiriam por coisas vãs, como a famosa pasta de dente.
    Porque eles se escolheram. E quando se escolhem, fazem de tudo para dar certo.

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    A Essência do Amor

    setembro 23, 2012 • Honorato, Sandro
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    Um breve passeio com meu amigo me rendeu uma boa reflexão. Eis que vim compartilha-la com vocês, meus queridos leitores.
    Sabe aqueles amigos que andam abraçados com as amigas como se fossem casais? Pois bem, estava com um desses, rumo à um evento literário, de mãos dadas e entrelaçadas. Primeiramente, fiquei um tanto insegura pois era a primeira vez que caminhava com  um rapaz assim, tão próximos, rindo e conversando frivolidades, como se fossemos aqueles namorados perfeitos de filmes clichês — algo que nunca experimentei, infelizmente.
    Não vou negar que no fundo do meu coração senti aquele famoso “algo a mais”, mesmo que seja momentâneo; mas a questão não é esta. O que de fato importa é que pela primeira vez entendi onde se fundamenta o amor. Eu sinto te dizer, prezado namorador(a), que não está no contato físico: nos beijos ou no sexo. Isso nem é modo de demonstrar amor, é de aproveitá-lo. Entende a diferença?
    O amor é demonstrado através daquele olhar apaixonado, naquele sorriso bobo e aparentemente sem motivo que decora o seu rosto mesmo quando ele, inconscientemente, diz tolices ou quando não esboça nenhum riso irônico ao ouvir os comentários absurdos que já chegaram a dizer a seu respeito, resumindo-se a franzir o cenho, como se isso fosse a coisa mais ridícula e ilógica que alguém poderia ter dito. Em suma, é esse conhecimento do outro, esta confiança implícita e mútua, são essas conversas irrelevantes, embora deliciosas, que fazem toda a diferença. Porque, antes de namorado, ele é seu amigo. Nunca esqueça disso.

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    Liguei  o chuveiro e deixei a água me limpar, soltei as lágrimas que há muito guardava, tentei fazer com que os problemas e as dúvidas escorressem pelo ralo. Fingi que estava bem. Embora não esteja.
    Percebi que a dor continuava guardada aqui dentro, pequena, porém viva. As dúvidas não acabaram, as certezas ainda eram pouquissímas e os problemas, os quais é bem provavel que eu os tenha criado, continuavam sendo barreiras altas demais para serem escaladas.
    Eu continuei me importando.
    O que tanto me aflingi é saber que ainda sou aquela menina tolinha que se apaixona fácilmente e você, considerando que eu esteja lúcida, parece ter saído dos meus sonhos de criança, da época em que dizia que “o meu marido teria uma pele bem branquinha, o cabelo e os olhos negros e seria bem mais alto do que eu”, e, acredite se quiser: um rosto muito parecido com o seu me vinha à mente.
    No entanto, já tenho maturidade o suficiente para perceber pelos seus modos que, provavelmente, você seja um rapaz volúvel, que “ama” alguém por um dia e, no seguinte, se apaixona por outra sem nunca se apegar a ninguém. Eu notei em ti uma certa insensibilidade às palavras que tanto me abalaram naquela palestra jovem sobre, justamente, amor e namoros.
    É por isso que estou aqui há tanto tempo, refletindo, é por me importar com você, com o que acho que comecei a sentir por ti. É por me importar em não me ferir e, do mesmo modo, em conseguir a felicidade, o aconchego, que encontro na tua presença.
    Estou achando que quero correr riscos, apesar de tudo. Ao menos uma vez, não vou ficar esperando que as coisas caiam do céu. Talvez, eu esteja me preparando para “brincar com fogo” ao amar alguém inconstante, entretanto, há a probabilidade de o meu julgamento estar errado…
    Desliguei o chuveiro e sussurrei: “Desta vez, prometo, não chorarei por coisas vãs. Eu apenas seguirei em frente, começarei do zero, de cabeça erguida”.

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    Adeus Você

    agosto 12, 2012 • Honorato, Sandro
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    Hoje eu arrumei minhas malas, hoje decidi seguir em frente. Não veja como um abandono, por favor meu bem, estou apenas fazendo escolhas. Escolhas que acho corretas.
    Sinto muito pelas fotos e retratos, eu tive que tirá-lo de mim e joga-los no passado de alguma forma, essa foi a única que encontrei.
    Eu rasguei várias fotos, inclusive àquelas que lhe pertenciam, simplesmente por pensar que isto ajudaria a esquecer. Mas como se esquece de amar?
    Lembra do que vivia dizendo? “Nada dura para sempre”. De modo algum foi um aviso do que estava por vir, eu mesma não imaginava que algo assim viria a acontecer, havia dito isto tentando ser mais realista, queria ser sincera contigo e, principalmente, comigo mesma.
    No entanto, meu bem, posso prometer que as minhas lembranças irão durar, irão durar para sempre enquanto eu viver. Porque é impossível esquecer de uma época em que fui tão feliz.
    Oh, querido, chegou a hora de crescer, de seguir em frente e de, infelizmente, fazer do nós uma simples recordação.

    Adeus você
    Eu hoje vou pro lado de lá.
    Eu tô levando tudo de mim que é pra não ter razão pra chorar.
    Vê se te alimenta e não pensa que eu fui por não te amar.
    Cuida do teu pra que ninguém te jogue no chão.
    Procure dividir-se em alguém, procure-me em qualquer confusão.
    Levanta e te sustenta e não pensa que eu fui por não te amar.
    Los Hermanos

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    La Llorona

    julho 29, 2012 • Honorato, Sandro
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    Ô, pequena, o que há contigo? Não vês que está um lindo dia lá fora, para quê ficar neste canto escuro, frio, do teu quarto?
     Eu sei que este é teu refúgio, teu consolo, mas não vês que já não te faz tão bem? Abra os olhos e erga-os além do horizonte, enxergue através do óbvio, veja com teu coração, com tua imaginação, e encontrarás a simples e pura felicidade. Ganharás um carinho nesta tua alma aflita, se tentares.
    Por mais que tudo parece vão, inútil, se agarre na esperança de um dia melhor, busque, através do esforço é que se alcança a vitória.
    Veja bem, meu bem, ficar chorando pelos cantos não vai mudar nada, nem compaixão espere receber dos outros com isto, pois vivemos em um mundo selvagem onde os mais fortes sobrevivem, e os outros… ah, aqueles anjos inocentes e dóceis, são jogados à mercê da sorte.
    Entenda. Ele te deixou? Procure outro que verdadeiramente te ame. Não conseguiu o que queria? Não desista, ter fé é o primeiro passo até a vitória. Se sente inútil? Logo vais descobrir teu real valor. Ainda está doendo? A dor está te ensinando a sobreviver. Destruiram os teus sonhos? Contrate a teimosia para reconstrui-los.
    E tudo leva à queda.
    Se você não anda, 
    poderia muito bem rastejar.
    Zach Condon/Orquestra Beirut
    Mais no blog Florescer e Palavrear.

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